Mais uma paródia política que fiz há tempos, mas cuja mensagem continua firme e forte:
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A esperança equilibrista
Paródia da música “O bêbado e a equilibrista” de João Bosco e Aldir Blanc
Adaptação: Allan Monteiro e Rodrigo Travitzki
Letra:
Caiam as malas no valerioduto e o brasileiro na labuta me lembrou carlitos Delubio, tal qual a dona do bordel e lula olhando tudo lá do céu o Costa Neto achou pouco meu Brasil chora a nossa pátria que o pariu Mas sei que um aroma assim pungente tem tanto nome nessa lista azar, a esperança equilibrista |
Voz: Joana dos Santos
Baixo: Gibson Bernardo
Violão: Beto Vilela
pandeiro: Digão
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MOMENTO HISTÓRICO
Quem não se lembra de se “sentir desiludido” com a “excessiva moderação” do recém eleito presidente Lula frente a questões éticas que antes combatia de forma tão radical? A desagradável sensação de ver um sonho murchando, a utopia fugindo pra além do horizonte, uma esperança reluzente e delicada sendo estraçalhada pela roda gigante do mundo.
Uma dessas sensações que se tem com presidentes, com namoradas, consigo mesmo… uma espécie de “tristeza arquetípica”. Como se houvessem libertado tudo de ruim e nos restasse apenas uma esperança, embora ainda inacessível. E a culpa, claro, sempre racaindo sobre a bela e curiosa Pandora. Leia estes Belos versos de Hesíodo sobre Prometeu e Pandora, que nos ajudam a refletir sobre as relações de poder, a origem do “mal”, e quem sabe alguma esperança que ainda tenha sobrevivido dentro da caixa.
Rodrigo Travitzki – topicostropicais.net