A criança nova que habita onde vivo
dá-me uma mão a mim
e outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
saltando e cantando e rindo
e gozando o nosso segredo comum
que é o de saber por toda a parte
que não há mistério no mundo
e que tudo vale a pena
Poesia de Alberto Caeiro
(heterônimo de Fernando Pessoa)